quinta-feira, 25 de outubro de 2007

França - País é disputado por alunos de hotelaria, arte, gastronomia, moda e design

COLUNA EDUCAÇÃO DO SITE UOL

Tradição e modernidade se misturam ao sonho de muitos estudantes de hotelaria, arte, gastronomia, moda e design e fazem a França disputar com a Itália a preferência dos brasileiros que querem estudar em uma dessas áreas. Mas a língua é fator decisivo na escolha de quem ainda está em dúvida. Além de o francês ser mais falado no mundo do que o italiano, uma considerável parte da literatura técnica dessas áreas é escrita na língua francesa.

Segundo a CampusFrance -agência do Ministério das Relações Exteriores da França-, mais de 4.000 brasileiros foram estudar no país em 2006. A expectativa para este ano é manter o número.

O ensino superior no país tem dois sistemas paralelos. Depois de concluir o ensino médio, o estudante pode escolher em ingressar em uma universidade ou em uma "grand école". Públicas em sua maioria, as universidades oferecem cursos mais teóricos com duração de três anos. Seu método de ensino é mais tradicional e o acesso, livre.

As "grand ecoles" -criadas por Napoleão Bonaparte no século 18- são particulares e mais voltadas para a prática profissional. São conhecidas por submeterem os candidatos a um rigoroso processo de admissão e por fazer política de relacionamento e transferência de tecnologia com as empresas. Seus cursos têm, em média, dois anos de aulas intensivas de conhecimento básico. Depois, há uma nova bateria de avaliações para que o estudante, finalmente, mergulhe nas disciplinas específicas de sua carreira. A nota do aluno nesses testes determinará a escola que poderá estudar por mais três anos até a formatura.

O país abriga importantes instituições, como Sorbonne, Instituto de Estudos Políticos de Lyon, Bordeaux, Chambéry, Grenoble Universités, Aix-Marseille e Toulouse. Mas para fazer a graduação em uma das 6.000 opções, o estudante brasileiro precisa ter nível intermediário de francês e a aprovação no vestibular de uma instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC na mesma área de estudos que pretende cursar na França. Os estudantes com o nível superior completo podem se candidatar a uma pós-graduação no país.

Além disso, com o novo procedimento do governo francês, os estudantes devem contatar a CampusFrance, que vai orientá-lo quanto aos processos de candidatura e seleção. A entidade, inclusive, é responsável pelo encaminhamento dos vistos dos brasileiros que optarem por cursos com duração superior a três meses. O governo francês centralizou o processo de ingresso de estudantes estrangeiros na Agência.

Panorama sociocultural
A França tem aproximadamente 62 milhões de habitantes. É a quarta potência mundial e o segundo maior exportador de serviços.

Concentra também grande número de estudantes estrangeiros - 200 mil em todo o país. Isso quer dizer que 10% dos estudantes da França vêm de outros países -o que também é uma vantagem, já que o ambiente universitário costuma ser bastante cosmopolita.

O alto padrão de vida dos franceses é complementado pela vasta opção cultural (teatros, cabarés, museus) e de esportes que o país oferece.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Ministro da Educação recebe convite para Jornada da Literatura

O vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB/RS), o reitor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Rui Soares, e a coordenadora da Jornada Nacional de Literatura, professora Tânia Rösing, entregaram na quarta-feira (4/7) ao ministro da Educação Fernando Haddad o convite para participar da abertura da 12ª edição do evento, que acontecerá entre 27 e 31 de agosto em Passo Fundo. O evento é realizado há 26 anos pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela prefeitura.

Beto Albuquerque, que sempre se empenhou na busca dos apoios que garantem, a cada edição, a evolução do evento, destacou a representatividade das Jornadas e a sua magnitude. “Acredito que a história das Jornadas Literárias não tem comparação com nenhuma outra atividade cultural desenvolvida, porque aqui temos um perfil de interação entre autor e leitor que é único”, garantiu ao ministro. Beto disse, ainda, que Haddad tem três boas razões para visitar o município: a Jornada da Literatura, a inauguração da unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), e as comemorações dos 150 anos de Passo Fundo.

A 12a. edição reunirá escritores, críticos, pesquisadores, artistas nacionais e estrangeiros para debater a produção literária, sob diferentes perspectivas.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Estado: Uergs realiza simpósio sobre educação

Diário Popular – Pelotas, 27/6/2007

Com o objetivo de discutir a grande expansão da Educação a Distância, experiências e problemas vivenciados em instituições de Ensino Superior, a Uergs realiza no dia 2 de julho, no auditório da Delegacia Regional do Trabalho – RS (avenida Mauá, 1.013), em Porto Alegre, o simpósio E@D.BR – Educação a Distância em Universidades Brasileiras: Desafios e Perspectivas.

O evento, que é organizado pelo Núcleo de Educação a Distância, da Uergs, com o apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação, contará com especialistas na área de educação. Entre os participantes, estão Hélio Chaves Filho, diretor do Departamento de Políticas em Educação a Distância da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação; Sérgio Roberto Kieling Franco, presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior; Masako Oya Masuda, presidente da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro; Fernando José Spanhol, professor do Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina e Fredric M. Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância.

As inscrições e os envios de trabalhos para publicação devem ser feitos através do site www.uergs.edu.br. 3288-9047.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Comissão de Educação debate projeto que troca dívidas por vagas gratuitas


A Comissão de Educação e Cultura da Câmara encerrou ontem (31), as audiências para debater o Projeto de Lei 920/07, que amplia as possibilidades de regularização fiscal das instituições privadas de ensino superior participantes do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Segundo o vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque, que no início do ano apresentou ao ministro da Educação, Fernando Haddad, a proposta de transformar a dívida das instituições em bolsas de estudos, o total de débitos das universidades privadas junto à Receita Federal somam cerca de R$ 11 bilhões, dos quais 70% (R$ 8,3 bilhões) referem-se a contribuições previdenciárias em atraso.

“O próximo passo será trabalhar para fazer o mesmo no ensino fundamental e médio. Aí teremos um verdadeiro choque de inclusão ao sistema de ensino", afirmou o vice-líder. Beto calcula que a dívida total dessas instituições, de todo o país, pode representar cerca de 360 mil vagas. Segundo ele, de outra forma, o governo terá muita dificuldade de recuperar esses débitos.

O projeto, segundo Beto, permite a essas instituições quitar débitos fiscais já inscritos na dívida ativa, usando os certificados de valor (títulos públicos) que recebem como contrapartida pelas bolsas de estudo concedidas. Atualmente, esses certificados só podem ser usados para pagar débitos fiscais e previdenciários correntes, isto é, ainda não inscritos na dívida ativa. “O objetivo do governo é fortalecer o Fies e elevar o acesso ao ensino superior’, explica.

Durante a audiência, a comissão comprometeu-se a votar até o dia 15 de junho o parecer do relator, deputado Rogério Marinho (PSB-RN), para que o que o projeto possa ser aprovado pelo Congresso em tempo hábil para ser considerado no Orçamento do ano que vem.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Governo Lula prioriza investimentos em educação

Jovens com idade de 15 a 29 anos serão o principal público-alvo das ações do programa Brasil Alfabetizado, que será lançado pelo governo federal no próximo dia 19. Redesenhado, o programa faz parte do pacote educacional, com a meta de matricular 1,5 milhão de alunos este ano. O investimento será de R$ 315 milhões, dos quais 80% irão para governos estaduais e prefeituras. ONGs ficarão com os 20% restantes.

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), havia 14,9 milhões de analfabetos acima de 15 anos no país, em 2005. Como o jornal O Globo mostrou na última segunda-feira, 1,8 milhão tinha entre 15 e 29 anos. Somando as crianças de 10 a 14 anos, o número de analfabetos jovens chegava a 2,4 milhões. “O programa prioriza os 1.100 municípios com analfabetismo de 35% ou mais da população e estabelece metas a serem cumpridas por prefeituras e governos estaduais”, afirma o vice-líder do governo, Beto Albuquerque.

Ao firmar o convênio com o MEC, as secretarias de Educação assumirão compromissos com metas e diretrizes, uma espécie de plano plurianual. Aquelas que priorizarem o universo de 15 a 29 anos terão acesso a mais recursos. O MEC não definiu se os planos terão duração de dois ou quatro anos. A prestação anual de contas, com ênfase nos resultados, vai condicionar a liberação de recursos.

Segundo o deputado, a prioridade para os jovens de 15 a 29 anos ocorre porque, atualmente, estes não têm condições mínimas de inserção no mundo do trabalho e, para isso, é decisivo que terminem pelo menos o ensino fundamental. Dos R$315 milhões que o MEC vai investir, cerca de um terço (R$105 milhões) deverá financiar as ações de apoio, como merenda, transporte escolar e formação de professores em cursos, com carga horária mínima de 60 horas. Outra inovação é a contratação de supervisores, que coordenarão as atividades de 15 turmas. Os supervisores receberão bolsa de R$300 por mês, enquanto os professores ganharão R$200. Todos deverão ser docentes da rede pública de estados e municípios.