sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lula fala sobre as Universidades que abriu: No Comício da Unidade Popular em POA

Cinema italiano em foco na UPF Idiomas

SITE DO JORNAL O NACIONAL - Pelotas

Com o objetivo de promover a cultura e a lingua italiana, acontece nesta sexta-feira (30) mais uma edição do “Il Venerdì del Cinema”. Quem promove a atividade é a UPF idiomas e a Acirs Língua e Cultura Italiana. Na oportunidade, o filme é exibido com áudio e legendas no idioma italiano. O longa tem 108 minutos, e será exibido a partir das 19h30min.

Confira a sinopse:

“Mio Fratello È Figlio Unico”. Entre os anos de 1960 e 1970, numa cidadezinha italiana, dois irmãos tentam mudar o mundo - mas cada um de uma maneira muito diferente. O mais velho, Manrico (Riccardo Scarmaccio), é um rapaz bonito e carismático, incitador, que se torna o membro mais ativo no partido comunista local. Accio (Elio Germano), o caçula, é revoltoso e se faz ouvir no reacionário partido fascista. Os irmãos se tornam rivais, e não apenas no plano político, mas também quando Accio percebe que está apaixonado por Francesca (Diane Fleri), justamente a namorada do irmão. E ela, como todas as outras pessoas, está seduzida pelas perigosas ideias de Manrico.

Guia ensina uso seguro da internet com crianças

Comunicação Portal Social

A ONG Comitê para a Democratização da Informática lançou nessa semana uma nova cartilha com dicas para uma navegação segura na internet. Batizado de Guia Para o Uso Responsável da Internet 3.0, o livro pode ajudar não só crianças e adolescentes – mas também adultos – a navegar de forma segura e, inclusive, a não se tornarem criminosos sem saber. A campanha prevê ainda o lançamento de um guia impresso especialmente para crianças.

A publicação trará dicas, orientações, sugestões de links, vídeos, reportagens, histórias em quadrinhos e jogos que ajudam a fixar o aprendizado. O manual também está online, no sitehttp://www.internetresponsavel.com.br/. Lá, tem dicas direcionadas às crianças, pais e professores.


Fonte: Andi

Na volta às aulas, saiba mais sobre fobia escolar

COLUNA MULHER DO SITE TERRA

Amanda Almeida*, de 17 anos, passou a ter problemas com a escola no fim do 1° ano do ensino médio, em 2008. No ano seguinte, o quadro se agravou. Não conseguia prestar atenção nas aulas, chegou a voltar para casa antes do horário, se sentia ansiosa e dizia que não queria mais ir ao colégio. Caso pense que tudo isso não passa de manha, preguiça ou frescura, está enganado. O diagnóstico é fobia escolar.

O problema é um transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo irracional e desproporcional de determinada situação ou ambiente (nesse caso, da escola), que tem origem desconhecida e é frequentemente relacionado à depressão. Costuma aparecer antes dos 20 anos. Em geral, o paciente ainda pode apresentar sintomas, como taquicardia, dificuldade para dormir, tremores, palidez e vômito.

Em algumas crianças e adolescentes, o incômodo tende a surgir devido a causas conhecidas: falta de estrutura familiar, agenda superlotada de atividades extracurriculares, bulling, cobrança excessiva dos pais por resultados escolares, dúvidas quanto à escolha profissional. Amanda enfrentava a separação dos pais e o fato de a melhor amiga ter saído da escola.

"Para o médico, quando se sabe o motivo do transtorno de ansiedade, ele não é fobia, mas não deixa de ser um medo desproporcional e pode ser chamado de fobia no aspecto familiar, social e educacional, porque, na prática, é o mesmo problema", disse Sergio Baldassin, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC.

Diagnóstico e tratamento
Para chegar ao diagnóstico de fobia escolar propriamente dita ou do transtorno de ansiedade com causa conhecida, os sintomas devem se manifestar por, pelo menos, seis meses, segundo Baldassin. Também é preciso afastar a possibilidade de doenças que envolvam descarga de adrenalina (como tumor da glândula adrenal), uso de determinados medicamentos que podem desencadear ansiedade (para asma, dor de estômago e alergia, por exemplo), ingestão de álcool e uso de drogas. Profissionais da escola e pais ajudam a identificar dificuldades de relacionamento com colegas de classe e problemas em casa.

O tratamento alia psicoterapia e medicação (de modo geral, antidepressivos) e dura, no mínimo, entre seis e oito meses, segundo Baldassin. "Em alguns casos, como em quem tem fobia escolar, diabetes e constelação familiar ruim (pais dependentes de álcool ou histórico de suicídio na família), a criança deve usar o medicamento para sempre. Além disso, a pessoa ansiosa, mesmo que siga o tratamento à risca, tem chance de apresentar transtornos de ansiedade novamente, de duas a cinco crises ao longo da vida."

Se os pais acharem que a situação não passa de manha e não buscarem ajuda médica, a fobia escolar pode trazer complicações. A lista conta com facilitar quadro depressivo, desenvolver úlcera, abrir espaço para dependência de drogas e alcoolismo, e ter dificuldade de estabilizar doenças já existentes (diabetes, pressão alta).

Longe da escola
O professor de psiquiatria enfatizou que dificilmente o médico indica ao paciente o afastamento da escola por um determinado tempo. No entanto, na situação de Amanda, que também apresentava depressão, a medida foi necessária.

Para que não ficasse completamente longe dos estudos, participou de aulas particulares de algumas matérias. Mesmo assim, não se sentiu segura para fazer as provas. Perdeu o segundo ano do ensino médio e voltou a cursá-lo em 2010 em outra instituição de ensino. Ainda enfrenta obstáculos, mas apresenta melhoras. Prossegue com o tratamento medicamentoso e psicoterápico.

A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, que trabalha em São Paulo com projetos personalizados na área de educação, afirmou que aulas personalizadas podem ser uma ajuda e tanto no processo de tratamento. A ideia é ensinar o conteúdo do currículo escolar levando em conta o perfil cognitivo (estilo de aprendizado e áreas de interesse) e emocional do aluno, de forma que se sinta motivado o tempo todo. Para isso, investe em recursos como artes, música e expressão corporal. "A minoria dos alunos aprende ouvindo (menos de 10%) e a maioria das aulas na escola explora a linguagem oral, em que os alunos apenas escutam o que o professor fala. Por isso, os alunos não têm interesse e não mantêm a atenção."

* O nome da personagem foi alterado a pedido de sua mãe.

Patricia Zwipp

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Capoeiristas cariocas participam de trabalhos para o desenvolvimento cultural

SITE DO JORNAL O NACIONAL - Passo Fundo

Durante essa semana, dois capoeiristas do Rio de Janeiro, o Instrutor Garapa e o Graduado Papagaio, estiveram em Passo Fundo com o intuito de contribuir para o desenvolvimento do trabalho nessa nova fase da Abadá-Capoeira na cidade, trazendo para o município experiências de trabalhos desenvolvidos para os diversos níveis culturais e sociais, demonstrando que a linha de treinamento e pensamento da Abadá-Capoeira é a mesma em todo o mundo.

Já os atletas locais, Jabú, Bandana e Casca, que proporcionaram a vinda dos cariocas com o apoio da Academia Simbiose, Mecânica Via Morom e Danyel´s Hardy e Gostinho Bom Viandas, aproveitaram para proporcionar um maior aprimoramento técnico para os que participarão dos Jogos Gaúchos de Capoeira, que serão realizados no próximo dia 8, em Porto Alegre.Neste sábado, a Abadá-Capoeira convida toda a comunidade para assistir à roda de capoeira, às 16h, na praça em frente ao Colégio Notre Dame.

Social Media Day é realizado pela 1ª vez em Porto Alegre

COLUNA TECNOLOGIA DO SITE TERRA

O Social Media Day, evento internacional criado para discutir os caminhos das redes sociais, ocorreu em Porto Alegre pela primeira vez na noite desta quarta-feira. O encontro lotou o Beco Diskoclub, no bairro Moinhos de Vento, onde jovens se sentaram nas escadas para ouvir histórias e impressões do blogueiro Ian Black sobre o mundo digital.

Ian Black, que produz conteúdo na web há 10 anos e já conquistou dois prêmios no Festival de Publicidade de Cannes, afirmou que o acesso à rede e às mídias sociais vem incentivando a leitura no país. "Nunca se leu e escreveu tanto no Brasil", disse o blogueiro, gerando debate sobre a qualidade do conteúdo produzido na web. Ian afirmou que as redes sociais não são fruto da era digital. "Adão viu todo aquele mundo para ele, mas não tinha com quem conversar. Aí, foi falar com Deus, reclamou, xingou muito no Twitter, e Deus fez Eva", brincou Ian Black.

Sobre a mídia social mais popular do Brasil, o Orkut, Black disse que ele é "responsável pela maior revolução cultural - e sexual - no País". Segundo o blogueiro, o site possui "células de construção de conhecimento", pois os usuários podem procurar comunidades de acordo com certos gostos, discutir os assuntos com outras pessoas que dividem as mesmas preferências, trocar informações, etc.

Ele também destacou a importância do Orkut nos relacionamentos pessoais. "Um amigo diz que o Orkut só deu certo por causa da 'paquera'. Eu conheci minha mulher pelo Orkut", afirmou o blogueiro.

Black falou sobre fenômenos recentes da internet brasileira, entre eles o "CALA BOCA GALVÃO". A frase virou Trending Topic no Twitter durante a Copa do Mundo por causa de uma mentira coletiva de brasileiros sobre uma suposta campanha para salvar pássaros em extinção.

O blogueiro chamou o autor do vídeo que lançou a mentira de "gênio", e justificou dizendo que "o vídeo é muito menos um protesto e muito mais uma 'tiração de sarro'".

De acordo com Black, o seriado Lost foi um marco na cultura dos downloads e legendas. "A internet possibilitou que fãs discutissem a série, e alguns começaram a se oferecer para fazer as legendas voluntariamente. Lost foi o impulsionador desses grupos de legendas que existem hoje", disse o blogueiro.

O Social Media Day será realizado em Porto Alegre sempre na última quarta-feira de cada mês. As inscrições para o próximo encontro serão divulgadas pelo Twitter do evento (@smdpoa) e no perfil do Facebook (http://bit.ly/9zAqbb).

O Social Media Day Porto Alegre foi realizado pela Babushka Brand Entertainment, em parceria com a Dez Comunicação, o Beco 203 e a Bmob.


Por Mariana Bittencourt

Santana do Livramento recebe Núcleo de Estudos Fronteiriços

SITE DO JORNAL DIÁRIO POPULAR - Pelotas

Em ato que integra as comemorações dos 187 anos de fundação da cidade de Santana do Livramento, será inaugurado nesta sexta-feira (30), pelo reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cesar Borges, prédio do Núcleo de Estudos Fronteiriços, localizado na rua Duque de Caxias, na frente da praça General Osório, na cidade.

A unidade que integra o Centro de Integração do Mercosul da UFPel terá enfoque voltado às políticas de integração transfronteiriça, programas de intercâmbio educacional e ao estímulo às relações de caráter sócio-cultural entre o Brasil e países do Mercosul, servindo ainda como base de apoio estratégico e operacional aos órgãos governamentais brasileiros.

A criação de institutos, centros de pesquisa, núcleos de estudo e outras atividades participativas quanto à temática fronteiriça, além de contribuírem para a percepção das especificidades dos municípios de fronteira, também servirão de apoio as comunidades locais e seus governantes no desenvolvimento de ações conjuntas à integração socioeconômica e a eficiência dos serviços públicos e privados oferecidos nestas localidades.

Marcos Fernando Kirst é escolhido patrono da 26ª Feira do Livro

SITE DO JORNAL O CAXIENSE - Caxias do Sul

O escritor e jornalista Marcos Fernando Kirst acaba de ser escolhido patrono da 26ª Feira do Livro. A Associação dos Livreiros, juntamente com as secretarias municipais de Cultura e de Educação, tomaram a decisão unânime em uma reunião que acabou às 21h desta quinta-feira (29). O homenageado da Feira deste ano também foi indicado: será o Frei Aldo Colombo. O evento ocorrerá entre os dias 1° e 17 de outubro.

Em entrevista ao O CAXIENSE logo após receber a notícia, o novo patrono comentou a escolha.

“Olha, ainda não caiu a ficha. Faz meia hora que o secretário (Antonio Feldmann) me ligou. Foi uma grande surpresa. Agora, duas coisas me passam pela cabeça: em primeiro lugar, muita satisfação por ter sido escolhido patrono na Feira do Livro de uma cidade que começa a se caracterizar como polo editorial. Em segundo, a responsabilidade de dar continuidade ao ótimo trabalho que os patronos vêm fazendo”, afirmou ainda entusiasmado com a novidade.

O novo patrono disse que não vê a hora de “arregaçar as mangas” e partir para o trabalho. Amanhã, o escritor se encontrará com o secretário de Cultura, Antonio Feldmann.

“É um desafio que tem que ser levado a sério”, diz Marcos, que ainda revela que aceitou imediatamente o convite feito pelo secretario. “O que me deixou tranquilo para aceitar foi a minha trajetória e minha intimidade com o livro.”

A coordenadora do programa Permanente de Estímulo à Leitura (PEPEL), Luiza Motta, explica que a escolha foi uma construção.

“É um processo que vai acontecendo, vamos conversando ao pé do ouvido com as pessoas e vai construindo o nome. Ele ficou muito emocionado”, afirma Luiza.

Marcos Kirst
Marcos Fernando Kirst é graduado em jornalismo pela Universidade de Santa Maria. É natural de Ijuí. O jornalista foi repórter, editor e editor-chefe de jornais como A Razão (Santa Maria), Folha de Candelária (Candelária), Pioneiro (Caxias do Sul), Diário de Santa Maria (Santa Maria) e O Farroupilha (Farroupilha). Desde 2008, publicou os livros: O gato que não sabia de nada, Fruki – uma história com sabor, Todeschini a arte de se reinventar e Dois passos antes da esquina, dentre outros títulos. Atualmente é jornalista colaborador da revista mensal Acontece Sul, do Jornal Pioneiro e do jornal semanal Informante (Farroupilha). Desenvolve também projetos editoriais produzindo livros institucionais para empresas e entidades da região da Serra Gaúcha.

Frei Aldo Colombo é graduado em Filosofia pela Unijuí, Teologia pelo Convento São Lourenço e Jornalismo pela PUCRS. Natural de Morro Grande – RS, atuou como jornalista no Departamento de Notícias da Rádio Difusora de Porto Alegre, redator chefe do Jornal Correio Riograndense, Definidor Provincial dos MCS e Pastoral Especializada, no 12º Capítulo Provincial e Ministro Provincial dos freis capuchinhos do RS.

Atualmente, atua como Diretor de Redação do Correio Riograndense, além da Pastoral na Paróquia da Imaculada Conceição. Frei Aldo escreveu os livros: Ele tomou conta de mim, Um olhar diferente, Agostinho: pecador, filósofo e santo, Avesso da notícia, Não há mais aldeia, A arte de escolher e Na escola da vida.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Analfabetismo atinge 40% dos jovens trabalhadores rurais

Site Portal Social

Cerca de 40% das pessoas entre 16 e 32 anos que moram e trabalham no campo são analfabetas. O analfabetismo atinge 3 milhões dos quase 8 milhões de trabalhadores rurais do país nesta faixa etária, de acordo com a secretária de Jovens Trabalhadores Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura(Contag), Maria Elenice Anastácio. Se forem considerados os habitantes de pequenas cidades que sobrevivem da economia rural, os números podem ser ainda mais preocupantes.

Para Maria Elenice, as condições atuais do ensino obrigam o jovem a escolher entre o estudo e o trabalho. “O trabalhador rural tem que buscar a cidade para ter acesso à saúde, à informação e à escola. Mas como vão pegar um transporte precário para estudar na cidade se estão cansados do trabalho exaustivo?”, questionou.

A coordenadora do curso de Licenciatura em Educação no Campo da Universidade de Brasília, Mônica Molina, também apontou a pouca oferta de escolas no campo como responsável pelas altas taxas de analfabetismo. “O interesse em estudar existe. Hoje, o trabalhador dá mais importância ao estudo do que em gerações anteriores, mas quando o aluno chega à 5ª série, dificilmente encontra turmas no meio rural. Então ele precisa ir estudar na cidade mais próxima e acaba desistindo”.

Em pesquisa feita em assentamentos de reforma agrária, Molina constatou que, aproximadamente 70% das escolas rurais, são de 1ª a 4 série, enquanto 25% atendem os alunos de 5ª a 8ª e apenas 4% têm turma de ensino médio. A consequência é que poucos alunos vão além dos primeiros anos de escolaridade. Este fator, somado às faltas, repetição de séries, professores despreparados e recursos didáticos escassos, leva ao analfabetismo funcional. “Sem acesso á escolarização correta na idade apropriada, o jovem acaba perdendo a condição de ler e interpretar após alguns anos”, afirmou Mônica.

Como solução, Mônica e Maria Elenice defendem a ampliação do número de escolas no campo. “De 2005 a 2007 foram fechadas 8 mil escolas rurais e agora temos que garantir as que já existem”, disse Molina. “Não adianta investir em transporte das pessoas para cidades próximas. Poucos vão arriscar a vida em pau de arara para terminar o ensino médio”, completou Maria Elenice.
Fonte: Envolverde

Depoimento em Passo Fundo para Beto Albuquerque: de Evandro Frank do Colégio Conceição

Universidades alemãs procuram alunos brasileiros para intercâmbio

SITE G1

Instituições alemãs estão procurando estudantes brasileiros para oferecer vagas de intercâmbio em nível superior e de pós-graduação. Em um estande montado na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Natal, 12 universidades e centros de pesquisas da Alemanha mostram seus projetos e convidam alunos e professores para formar parcerias na área científica.

“Há muitas oportunidades para estudantes brasileiros. Já na graduação é possível fazer intercâmbio, que pode ser de um ou dois semestres. No mestrado é possível fazer ‘sanduíche’ [quando o aluno faz parte do curso no exterior]”, explica Anne Trettin, representante do estado alemão de Baden-Wütenberg, que trouxe as entidades à SBPC.

Além dos cursos, a Alemanha oferece também aos brasileiros bolsas de graduação e pós-graduação, concedidas por meio do DAAD, o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. Para quem se assusta com a língua, Trettin explica que há muitos cursos em inglês, e nem sempre é necessário ter alemão fluente.

“No doutorado quase não é preciso falar alemão. No mestrado também há cursos em inglês. Para graduação não são tantos, mas existem.”

Sobre a escolha do Brasil para investir em parcerias científicas, a alemã afirma que o país tem muita estrutura em pesquisa, e isso interessa aos europeus. “O Brasil tem uma força econômica e de pesquisa muito grande, está se desenvolvendo muito bem. É uma boa oportunidade para trabalharmos juntos.”

Entre as 12 instituições que se apresentam na SBPC está o Centro Alemão Aeroespacial, a Universidade Aberta de Berlim e a Universidade de Kiel. Quem quiser saber mais sobre bolsas oferecidas pelo governo alemão pode acessar o site da DAAD (em português).


Por Iberê Thenório

Relação entre pais e adolescentes é tema do Supersábado desta semana

BLOG DO CADERNO BEM ESTAR DO JORNAL ZERO HORA


Muitas vezes, o conflito é a regra nesses relacionamentos

A consultoria do Caminho do Bem-estar, que vai ao ar no Programa Supersábado dessa semana, discutirá o relacionamento entre pais e responsáveis com os seus filhos adolescentes. A psicóloga Gabriela Filipouski, membro do Núcleo de Adolescência da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul, estará no estúdio da Rádio Gaúcha respondendo ao vivo às dúvidas dos internautas e dos ouvintes.

Apesar de ser abordado com frequência, o tema sempre gera dúvidas entre os pais. Os internautas e ouvintes que tiverem perguntas sobre o tema podem usar o mural do site para encaminhar suas questões à psicóloga.

É difícil entender os jovens de hoje? Você tem problemas de relacionamento com os adolescentes? Tem dificuldades de convívio com seu filho, sobrinhos, enteados e netos? Deixe a sua pergunta aqui. Apresentado por Wianey Carlet e Gabrieli Chanas, o Supersábado vai ao ar no próximo dia 31, entre as 8h30min e as 11h.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Doação de sangue é incentivada nesta semana

Até a próxima segunda-feira (2), a IX Semana do Calor Humano incentiva a doação de sangue. Realizada anualmente durante as férias, a IX Semana do Calor Humano tem como objetivo mobilizar jovens para a doação de sangue nos períodos de inverno.

A coleta será realizada no Hemocs (Hemocentro Regional de Caxias do Sul), na Rua Ernesto Alves, 2260, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30min, e aos sábados das 8h às 12h. O processo de doação de sangue não leva mais do que 40 minutos.

A campanha tem o apoio do Lions Clube Caxias do Sul – São Pelegrino e patrocínio de Pole Modas, Baita-Kão Lanches, Mercato DUomo e Lorigraf.

Para doar é preciso:
Ser saudável
Ter entre 18 e 65 anos
Pesar no mínimo 50 Kg
Não estar em estado gripal ou em quadro alérgico
Não ingerir bebida alcoólica, 12 horas antes da doação
Não fumar 2 horas antes da doação
Dormir pelo menos 6 horas na noite anterior a doação
Mulheres: respeitar o intervalo de 90 dias e no máximo 03 doações em 12 meses
Homens: respeitar o intervalo de 60 dias e no máximo 04 doações em 12 mesesEstar alimentado
Apresentar documento de identidade com foto

Não pode doar:
Quem teve hepatite, doença de chagas, malária ou sífilis
Homens e mulheres que têm mais de um parceiro e mantêm relações sexuais com penetração sem o uso de preservativo;
Usuários de drogas injetáveis;
Quem manteve relação sexual com garoto (a) de programa;
Parceiros sexuais de pessoas infectadas com HIV, enfermos de AIDS ou DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis);
Quem ingeriu comida gordurosa pelo menos 4 horas antes da doação;
Quem tiver recebido transfusão nos últimos 12 meses;
Quem fez tratamento dentário três dias antes da doação;
Pessoas que tenham feito tatuagens , maquiagem definitiva nos últimos 12 meses.

Casos para avaliação
Pessoas que tenham feito cirurgias
Usuários de medicamentos

Meninos têm risco 67% maior de ir mal na escola, diz pesquisa

SITE G1

Uma pequisa feita pelo Instituto Glia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, da Universidade La Sapienza de Roma e do Albert Einstein College of Medicine de Nova Iorque, aponta que os meninos apresentam um risco 67% maior de ter um baixo desempenho escolar do que as meninas. O estudo chamado de Projeto Atenção Brasil (PAB) avaliou 9.149 crianças e adolescentes de 16 estados e 81 cidades brasileiras.

Segundo a pesquisa, os meninos são mais afetados pois apresentam mais problemas de conduta, hiperatividade, problemas com colegas e de comportamento social, enquanto as meninas apresentam maior número de sintomas emocionais.

Nos meninos, segundo o estudo, o impacto dos sintomas é maior que nas meninas, portanto, apresentam maior risco de transtornos mentais (14,9% contra 10,5%). A pesquisa mostra, ainda, que os meninos são mais “irrequietos” e “hiperativos”, mais frequentemente “apresentam acessos de raiva e birras”, “preferem brincar só”, “brigam com outras crianças”, “distraem-se com maior facilidade”, “mentem”, “enganam”, “roubam” e “são perseguidos por outras crianças”.

As meninas, por sua vez, mais frequentemente “têm consideração pelos sentimentos de outras pessoas”, “são mais prestativas com alguém que parece magoado”, “têm uma boa amiga”, “é querida por outras crianças” e “gentil com as crianças mais novas”, “pensam antes de agir” e “completam as tarefas que começam”. Portanto, de acordo com o estudo, as meninas se mostram mais resilientes que os meninos.

Saúde mentalO projeto tem como objetivo principal revelar o retrato da saúde mental das crianças e adolescentes brasileiros, de forma a identificar fatores de risco e proteção que viabilizem medidas de prevenção e intervenção.

Doutor em neurologia e diretor do Instituto Glia, Marco Antônio Arruda, disse ao G1 que a saúde mental não é só não ter transtornos mentais. "Há pessoas que não têm doença nenhuma, mas não têm saúde. Na saúde mental é a mesma coisa. A criança tem de estar em equilíbrio, ter comportamento e emoções que permitam que ela funcione normalmente e supere adversidades."

Basedo no estudo, o Instituto Glia pretende disponibilizar recomendações para contribuir com o desempenho escolar a educadores e responsáveis por elaborar políticas públicas na área da infância e juventude.

Prêmio Sesc procura

SITE DO JORNAL O NACIONAL - Passo Fundo

Se os novos escritores enfrentam um momento difícil no sentido de entrar no mercado editorial, iniciativas como o Prêmio Sesc de Literatura representam uma chance única de mostrar talento e conquistar visibilidade nacional. Com o objetivo de revelar estes novos talentos e promover a literatura brasileira contemporânea, o Sesc promove a edição 2010 do prêmio e recebe inscrições até o dia 30 de setembro. A premiação é voltada para autores que ainda não publicaram suas obras.

Os concorrentes podem participar do concurso nas categorias literárias conto e romance. Em caso de participação nas duas categorias, as inscrições devem ser feitas separadamente. Os interessados podem procurar uma das 39 Unidades Operacionais do Sesc/RS ou os 21 Balcões Sesc/Senac no Estado. Outras informações no site www.sesc.com.br.O prêmioLançado pelo Sesc em 2003, o concurso identifica escritores inéditos, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional.

Os livros vencedores são publicados pela editora Record e distribuídos para toda a rede de bibliotecas e salas de leitura do Sesc e Senac do Brasil. Além da promoção de novos talentos, o concurso visa renovar o panorama editorial brasileiro, cumprindo um importante papel na área de cultura do país.O SescCom 63 anos de atuação, o Sesc/RS é uma entidade privada, mantida e administrada pelos empresários do setor terciário, que tem como objetivo principal a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e da comunidade em geral.

No Rio Grande do Sul, o Sesc é um dos braços operacionais do Sistema Fecomércio-RS e está presente em mais de 450 municípios com atividades sistemáticas em áreas como a saúde, esporte, lazer, cultura, cidadania, turismo e educação.

Inscrições para cursos de inglês encerram na quarta

Encerram nesta quarta-feira (28) as inscrições para Cursos de Extensão em Língua Inglesa. Realizados pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), os cursos compreendem as modalidades Inglês Básico e Inglês Básico – Módulo Dois e oferecem desconto para estudantes da graduação em Letras. As aulas começam também em 28 de julho. Os cursos são abertos à comunidade em geral.

O curso de Inglês Básico, direcionado para iniciantes, tem duração de um ano. O investimento nessa modalidade é de dez parcelas de R$ 55,00. Para acadêmicos de Letras, o valor fica em dez parcelas de R$ 30,00. Na primeira turma, as aulas ocorrerão às segundas e quintas-feiras, das 17h15min às 18h55min.

Na segunda turma, o horário é aos sábados, das 14h às 17h50min. Já o Inglês Básico – Módulo Dois, mais aprofundado, tem duração de um semestre e pode ser pago em cinco parcelas fixas de R$ 55,00. Estudantes do curso de Letras pagam apenas cinco vezes de R$ 30,00. As aulas serão realizadas às terças e sextas-feiras, das 17h15min às 18h55min.

As inscrições devem ser feitas na Central de Atendimento do Campus I (rua Gonçalves Chaves, 373). Mais informações pelo telefone (53) 2128.8243.

Faculdade Anhanguera de Pelotas promove cursos gratuitos

SITE DO JORNAL DIÁRIO POPULAR - Pelotas

A Faculdade Anhanguera de Pelotas promoverá no próximo sábado (31) cursos gratuitos de informática, primeiros socorros e redação para concursos. As atividades de extensão serão realizadas na sede da instituição, na avenida Fernando Osório, 2301. Os cursos terão entre quatro e oito horas de duração. Os alunos receberão certificado de conclusão. As inscrições podem ser feitas na faculdade ou pelo telefone 53 3321-5531.

Decreto regulamenta Programa Um Computador por Aluno

SITE DO JORNAL POPULAR - Pelotas

Foi publicado nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União o Decreto 7.243, que regulamenta o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Aquisição de Computadores para uso Educacional (Recompe). O Prouca está sendo implantado em diversos estados brasileiros.Segundo o decreto, a aquisição dos equipamentos será realizada por meio de licitação pública.

As definições, especificações e características técnicas mínimas dos equipamentos para o Prouca serão estabelecidas em ato conjunto dos ministros da Educação e da Fazenda, que poderá ainda determinar os valores mínimos e máximos alcançados pelo programa. O Ministério da Educação já adquiriu 150 mil laptops.Para inclusão no Recompe, terão prioridade as soluções de software livre e de código aberto e sem custos de licenças, conforme as diretrizes das políticas educacionais do Ministério da Educação.

O decreto prevê isenção de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), PIS/Pasep e Cofins, Imposto de Importação e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico para as empresas habilitadas pelo Recompe.As empresas fornecedoras devem obedecer ao Processo Produtivo Básico (PPB) específico, detalhado no decreto, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros Fernando Haddad (Educação), Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Sergio Machado Rezende (Ciência e Tecnologia).

Beto é recebido pelo novo reitor da UPF

Ex-aluno da Universidade de Passo Fundo (UPF), o deputado federal e candidato à reeleição Beto Albuquerque (PSB/RS) esteve nesta segunda-feira (26) na instituição para cumprimentar pessoalmente o novo reitor, professor José Carlos Carles de Souza. Além de desejar sucesso na gestão, o deputado elogiou a Universidade por seu crescimento e importância no cenário regional e nacional. Antes da visita ao reitor, o deputado esteve nos hospitais locais e se disse impressionado com a infraestrutura apresentada.

“Passo Fundo hoje é um polo de prestação de serviços na área da saúde e tenho certeza de que sem a UPF, isso não seria possível”, avaliou.

O reitor agradeceu os cumprimentos e o apoio que Beto tem dado à instituição nos últimos anos e reiterou a importância das lideranças genuinamente de Passo Fundo e formadas pela UPF que atualmente ocupam importantes cargos no cenário nacional. O novo reitor citou o exemplo do deputado federal Beto Albuquerque, ex-aluno dos cursos de Direito e História da UPF na década de 1980, que na instituição teve suas primeiras experiências políticas à frente do Diretório Central de Estudantes e hoje busca seu quarto mandato na Câmara dos Deputados.

Acompanharam o deputado na visita ao reitor o vereador e professor da UPF José Eurides de Moraes, a candidata a deputada estadual Gabriela Machado, e o assessor especial da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) Carlos Artur Hauschild. Os vice-reitores de Graduação da UPF, Neusa Rocha; de Pesquisa e Pós-Graduação, Leonardo José Gil Barcellos; de Extensão e Assuntos Comunitários, Lorena Geib; e Administrativo, Agenor Dias Meira Júnior, também acompanharam o encontro com o deputado Beto Albuquerque.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Amigos imaginários" auxiliam desenvolvimento social e emocional das crianças, afirmam especialistas

ZERO HORA - MEU FILHO

Você já encontrou uma criança que brinca com alguém que não existe? Já ouviu seu filho, sobrinho ou vizinho contando histórias mirabolantes de um amigo íntimo que ninguém mais enxerga? Muitos pais passam por experiências semelhantes, mas não há motivo para se preocupar: os amigos invisíveis ou imaginários, geralmente, são parte da fantasia de crianças de dois a seis anos, e, segundo especialistas, até ajudam no desenvolvimento social e emocional dos pequenos.

Quando tinha dois anos, Giovana Galvão, hoje com quatro, conheceu Elvis, um amiguinho do qual não se desgrudou durante pelo menos um ano e meio. Compartilhava cada momento da rotina com o companheiro. Ele visitava a casa dos avós, fazia as refeições, dormia e até viajava para o Litoral com ela. A diferença entre Elvis e os demais coleguinhas de Giovana é que o amigo é fruto da imaginação da garotinha, ainda que projetado no boneco Elmo, da série de TV Vila Sésamo. Ela mesma batizou o amiguinho com o nome de Elvis. Segundo a mãe da pequena, Fernanda Galvão, a intensidade da fantasia diminuiu após o nascimento do irmãozinho.

– Ela se empenha em nos ajudar com o irmão, por isso o Elvis tem ficado de lado. Mas, vira e mexe, ela volta a brincar com ele – conta.

De acordo com a psicóloga Janaína Couvaneiro, os amigos imaginários podem surgir de duas formas: como companheiros invisíveis, com os quais apenas as crianças "convivem", ou projetados em objetos, como Elvis, o amigo-boneco de Giovana. Embora ajam como se o amigo imaginário ou invisível realmente existisse, os pequenos, no fundo, entendem que se trata de uma fantasia.

Janaína afirma que a relação, quando surge de forma natural, é saudável e permite que as crianças demonstrem o que estão sentindo em relação à vida real.

– Pode ser um modo positivo e criativo que a criança encontrou para lidar com o seu mundo de sonho e fantasia – explica.

De acordo com a psicóloga, os amigos frutos da imaginação são usados pelos pequenos para administrar sentimentos como a raiva, a inveja e a frustração. Além disso, ter um companheiro inventado é vantajoso para a autonomia da criança.

– Ele está sempre disposto a fazer o que ela quer – acrescenta Janaína.

Dos dois aos quatro anos, segundo a especialista, a criança passa por uma fase de encantamento, propícia a criar novas e surpreendentes situações. É comum que os amigos de mentirinha durem até os seis anos, mas algumas crianças prolongam a fantasia. A psicóloga garante que, a princípio, os pais não devem se preocupar com a duração dessa fase.

– Mas se continuar na chamada segunda infância, após os seis anos, é interessante procurar um especialista – recomenda.

A compreensão dos pais é essencial para que a fantasia das crianças seja benéfica. Segundo a especialista, lutar contra a amizade imaginária e contrariar a brincadeira dos filhos só vai frustrá-los e fazer com que se sintam diferentes e isolados. Embora não participem diretamente da fantasia, os pais podem incentivar, por exemplo, colocando um pratinho de comida ao lado para o amigo imaginário - se o filho pedir. É uma maneira de descobrir, por meio das conversas dos pequenos, alguns dos medos e opiniões que eles não comentam.

Na TV, um orfanato de amigos

A relação entre crianças e amigos imaginários é abordada de forma bem criativa na série animada A Mansão Foster para Amigos Imaginários, produzida e exibida pelo Cartoon Network. Ambientada em um mundo onde basta imaginar um companheiro para que ele se torne real, a trama conta a história das criaturas abandonadas por seus criadores e acolhidas em uma mansão que funciona como uma espécie de orfanato: ali vive todo o tipo de seres entranhos, à espera da adoção de uma criança que esteja solitária, mas que não tenha criatividade para criar seu próprio amigo.

Os protagonistas da história são Mac, um menino tímido de oito anos, e seu amigo imaginário, Bloo, criatura amorfa e azul com personalidade oposta à de seu parceiro humano.

Mac é obrigado a deixar Bloo na mansão, pois sua mãe julga que ele está muito velho para se dedicar a um amigo imaginário. Ainda assim, o garoto continua a visitar Bloo diariamente, pois não está pronto para deixá-lo e partir em busca de colegas "reais".

Na série, recheada de humor, é possível notar como os amigos imaginários nascem das necessidades que as crianças têm, seja por diversão, atenção ou proteção. Cada criatura é moldada de acordo com os diferentes desejos dos pequenos, e é isso que deu ao criador da série, Craig McCracken (o mesmo de As Meninas Superpoderosas), a liberdade para trabalhar com todo o tipo de seres fabulosos.


Agradecimentos: Clínica do Saber e Cartoon Network

Seminário aborda educação e violência sexual infantil

Comunicação Portal Social

Acontece no dia 31 de julho, em Porto Alegre, o Seminário “A responsabilidade do profissional de educação no combate à violência física e sexual contra as crianças e os adolescentes”. Com realização do ICERGS e dos Conselhos Tutelares de Porto Alegre, o evento acontece na Assembleia Legislativa – Teatro Dante Barone (Praça Marechal Deodoro, 101) e tem como entrada dois quilos de alimentos não perecíveis.

Mais informações e inscrições pelo e-mail seminarioct1poa@hotmail.com, fones 51 3289.8498 // 3343.0676

Clique aqui e veja a programação completa.


Fonte: Cedica

Os textos leves e curtos da internet estão nos deixando mais burros?

NOSSO MUNDO SUSTENTÁVEL

Pelo menos, são esses os veredictos de dois projetos de pesquisa respectivamente, do Poynter Institutes Eyetrack, e de Jakob Nielsen. Ambos sugerem que muitas pessoas não têm mais concentração para ler artigos até o final.

E o problema não fica apenas por aí. De acordo com acadêmicos, estamos nos tornando leitores menos atentos também. Professor da Bath Spa University, Greg Garrard recentemente revelou que teve de encurtar a lista de leitura de seus alunos, enquanto Keith Thomas, historiador em Oxford, afirma estar perplexo com seus colegas mais novos, que analisam fontes com um mecanismo de busca em vez de lê-las em sua totalidade.

Estamos, então, ficando burros? De acordo com The Shallows, livro de tecnologia de Nicholas Carr, os hábitos online estão danificando as faculdades mentais necessárias para processar e entender informações textuais mais longas. Os feeds de notícias a toda hora mandam o leitor de um link para outro – sem que ele, necessariamente, se aprofunde em algum conteúdo. A leitura é frequentemente interrompida com a chegada do último e-mail, e, agora, o internauta ainda absorve pequenas rajadas de palavras no Twitter e no Facebook.

Tudo isso significa que embora, por conta da internet, nós tenhamos nos tornado bons em coletar uma ampla gama de petiscos, também estamos gradualmente esquecendo como sentar, contemplar e relatar fatos.

Um movimento pelo slow reading
Continua lendo? Você provavelmente faz parte de uma minoria em extinção. Mas não importa: uma revolução literária está chegando. Primeiro, veio a slow food (comer devagar), depois a slow travel (a viagem lenta). Agora, as campanhas estão se juntando por um movimento de slow reading (leitura lenta). Acadêmicos e intelectuais quer que dediquemos nosso tempo para ler, e reler.

– Se você quer uma experiência profunda com um livro, se quer internalizar isso, para misturar as ideias dos autores com as suas próprias e fazer disso uma experiência pessoal, você deve ler devagar – diz John Miedema, autor de Slow Reading.

Lancelot R. Fletcher, primeiro autor contemporâneo a popularizar o termo slow reading, discorda. Ele argumenta que ler devagar não é tanto sobre libertar a criatividade do leitor, mas, sim, sobre descobrir a do autor.

– Minha intenção era combater o pós-modernismo para encorajar a descoberta do conteúdo autoral. Eu disse a meus estudantes para acreditarem que o texto foi escrito por Deus. Se você não consegue entender algo escrito no texto, é sua culpa, não do autor – diz.

Ao mesmo tempo em que Fletcher utilizou o termo como uma ferramenta acadêmica, o slow reading se tornou um conceito mais amplo. Miedema escreveu em seu site que o slow reading, assim como a slow food, é uma ideia que pode ajudar a conectar o leitor à sua vizinhança:

– A continuidade dos relacionamentos por meio da leitura é vivenciado quando pegamos livros emprestados com amigos ou lemos longas histórias para nossos filhos.

As estranhas e novas técnicas de leitura

Keith Thomas, professor de História de Oxford, não se vê como parte da comunidade que lê devagar, mas tem, no entanto, escrito sobre a sua perplexidade com as técnicas de leitura dinâmica no meio acadêmico.

– Eu não acredito que usar uma ferramenta de busca para palavras em um texto é um substituto decente para a leitura dele. Você não consegue ter um bom senso do trabalho ou entender seu contexto. Metade das coisas que descobri em minhas pesquisas veio quando tropecei em algo que não estava esperando – afirma.

Alguns acadêmicos discordam veementemente. O professor de Literatura Pierre Bayard escreveu um livro sobre como os leitores podem formar opiniões válidas sobre um texto que apenas folhearam:

– É possível ter uma conversa apaixonada sobre um livro que não se leu – disse ele em How to Talk About Books that You Haven’t Read, sugerindo que esse blefe está ainda “no coração do processo criativo”.

Os leitores slow, é claro, discordam.
– Você talvez esteja hábil para iniciar uma conversa básica se apenas leu o sumário do livro, mas, para o tipo de leitura que eu quero que meus alunos façam, as palavras importam – afirma Tracy Seeley, professora de Inglês na Universidade de San Francisco, e autora de um blog sobre o slow reading.

A importância de desconectar
O que deve ser feito, então? Os leitores slow percebem que a rejeição total à web é extremamente irrealista, mas muitos sentem que o isolamento temporário à tecnologia é a resposta. Os alunos de Tracy, por exemplo, têm defendido desligar o computador por um dia na semana. Mas, dado o ritmo em que a maioria vive, é possível? Garrard parece pensar que sim:

– Eu não estou julgando. Estou no iPhone agora mesmo, checando meu e-mail, mas eu regularmente crio feriados no meio da minha semana para ler. São quatro ou cinco horas com a internet desligada.

Mas, ainda que pense que iPads e Kindles são “um bom meio termo, particularmente se você está na estrada”, John Miedema revela que, para a real leitura lenta, simplesmente não existe um substituto para aspectos particulares do livro de papel:

– A encadernação de um livro captura uma experiência ou uma ideia em um tempo e espaço particulares.

Teve fôlego para chegar até aqui? Parabéns. Você já está apto a se alinhar ao movimento do slow reading. Basta, agora, tomar coragem para praticar mais vezes na semana. Desconecte sua internet e abra um livro.

Pesquisa aponta que maioria dos brasileiros é contra proibir palmadas

SITE DO JORNAL ZEROHORA - Porto Alegre

O projeto de lei enviado ao Governo Federal quer proibir castigos corporais a crianças e adolescentes

Uma pesquisa feita pelo Datafolha, publicada nesta segunda-feira (26), relata que a maioria dos brasileiros já apanhou, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei que quer proibir castigos físicos em crianças. O presidente Lula é favorável à proposta que foi enviada ao Congresso no começo do mês e que "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante". Dos 10905 entrevistados, 54% disseram ser contra o projeto de lei.

Os outros 36% disseram que concordam com a mudança. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa também aponta que meninos costumam apanhar mais e que as mães batem mais em seus filhos do que os pais. No total, 72% dos entrevistados disseram ter sofrido castigo físico, destes 16% afirmaram que isso acontecia sempre.

As informações são da Folha

Deputado Federal Beto Albuquerque fala sobre a Época em que foi Líder Estudantil

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O novo livro

SITE PLANETA SUSTENTÁVEL

A tecnologia mudará o jeito como encaramos a leitura. Ninguém mais vai julgar um livro pelo número de páginas, e sim por quanto tempo ele vem sendo escrito (um processo que poderá durar infinitamente). E o livro vai se transformar em um fórum, um espaço em que leitores trocarão ideias entre si e com os autores. É o que diz Bob Stein, presidente do Instituto para o Futuro do Livro, dos EUA

O que o livro digital vai criar?
Um novo tipo de relação social. O livro existe para difundir ideias, para que possamos falar delas. Mas hoje lemos um livro e conversamos depois, quando nos encontramos com outras pessoas. Com o livro digital, as duas etapas vão acontecer ao mesmo tempo. A conversa vai passar para as próprias páginas do livro.

Como assim?
E-readers, computadores e outras plataformas de leitura digital estarão conectados entre si, via internet. Eu estarei conectado a outros leitores que escolheram o mesmo título - ou seja, o livro estará em rede. As anotações que eu fizer em uma página ficarão visíveis para todos. Será uma nova forma de conversa. Comprarei um livro para minha neta e deixarei notas para ela, que escreverá de volta para mim, por exemplo.

O que mudará para autores?
O autor de um livro em rede será o líder de um grupo. Ele lançará um tópico e comandará os leitores num empenho para ampliar o conhecimento, já que cada um fará anotações e iniciará suas próprias discussões. Alguns autores vão querer fazer um texto completo e colocá-lo em debate. Outros colocarão rascunhos que serão trabalhados pelos leitores. Se um livro continuará sendo escrito depois de lançado, os leitores vão pagar por uma obra incompleta, então?Acredito que um modelo que vai surgir é o de assinatura.
As pessoas vão assinar um livro, e não comprar. Serão assinantes da obra pelo tempo que quiserem - quando perderem o interesse na discussão, param de pagar. O mesmo vale para o autor. Ele seguirá editando o material por semanas ou anos. Vai se envolver com os leitores, e não com o assunto em si. No dia em que o assunto deixar de lhe interessar, ele deixará de receber. Ou talvez o livro se torne público. E as editoras de sucesso terão a capacidade de construir comunidades vibrantes em torno dos livros.

Ler e escrever vão deixar de ser momentos solitários?
Ler e escrever sempre foram atividades sociais. O costume de ler livros em voz alta durou até meados do século 19. Antes de Gutenberg permitir que tivéssemos cópias de um livro, o conceito de autor nem existia. Portanto, a noção de que uma ideia é criada por alguém e recebida por outro é recente. Com a tecnologia, vamos ter uma nova era de colaboração. O grupo valerá mais do que o indivíduo.

O que falta para essa era?
Reinventar tudo o que faz o livro funcionar: editoras, livrarias, prateleiras. O esquema de venda hoje é dedicado ao impresso: vender um objeto para um só indivíduo. Claro, nem todos os leitores vão querer entrar na discussão em rede, e o estilo atual de leitura ainda vai existir. Mas ninguém criou um modelo para a leitura social. Exemplo: posso lançar uma pergunta a amigos como "Quero ler esse livro - quem quer ler comigo no fim de semana?" Isso vai acontecer. E ainda não sabemos como atenderemos a essa demanda.

Eduardo Szklarz

Internet: 87% dos brasileiros acessam redes sociais

COLUNA TECNOLOGIA DO SITE TERRA

Um estudo feito em 27 países com 28 mil entrevistados mostra que o Brasil na décima posição entre as principais nações que mais acessam redes sociais. Os números da pesquisa, feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research, mostram que 87% dos brasileiros acessam algum tipo de rede social.

A lista dos países que mais acessam redes sociais é liderada pela Índia, com Sérvia, Coréia do Sul, Rússia, Espanha, China, Turquia, Romênia, Itália e Brasil na sequência. As redes mais usadas no Brasil, segundo a pesquisa, são Orkut, YouTube, MSN, Twitter, Facebook e LinkedIn.

Diz o estudo do Ibope que 83% dos brasileiros acessam redes sociais por motivos pessoais e 33% para uso profissional. O uso mais comum nelas é ver mensagens/navegar (98%), conversar (76%) e atualizar seu perfil (76%). A região Nordeste tem maior uso (90%) que a Sudeste (85% dos pesquisados), de acordo com a pesquisa.

OMS estima que 2,5 milhões de alunos no Brasil têm superdotação

Comunicação Portal Social

Apresentar habilidade acima da média em determinada área do conhecimento, alto nível de criatividade e dedicar muito tempo a certa atividade. Estas são as principais características de uma criança que tem altas habilidades. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 2,5 milhões de alunos no Brasil têm essas características. E a legislação determina que eles devem receber tratamento especial.

Para tanto, em 2005, a Secretaria de Educação Especial (Seesp) implantou o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) em todos os estados brasileiros. Porém, a maioria dessas crianças, por diversos motivos, não recebe atendimento diferenciado. E, sem atenção especial, o potencial deles é desperdiçado. Segundo a presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação (Combrasd), existem poucas salas do NAAHS e a demanda é grande.

Fonte: Andi

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Futuratec, a videoteca do Canal Futura

Post publicado originalmente no blog Sobre Educação - 25/06/10

O Canal Futura através de um serviço de busca, download e compartilhamento coloca a disposição dos educadores boa parte do seu acervo.O Futuratec é uma ferramenta que pode auxiliar o educador em seus projetos, trazendo para a sala de aula um recurso valioso para dinamizar e enriquecer suas aulas.São cerca de 700 episódios, na íntegra, organizados por temas, facilitando a busca de programas a partir dos assuntos que o professor deseja abordar em suas atividades educativas.

É possível fazer a busca por arquivos digitando o conteúdo ou selecionando entre as trinta categorias disponíveis, entre estas: Direitos humanos, diversidade cultural, cultura afro-brasileira, ciência e tecnologia, atualidades, entre outras.Vários tutoriais auxiliam o professor a fazer o download, a gravação e o compartilhamento dos vídeos e um fórum está disponível para sanar dúvidas e conferir detalhes sobre como utilizar o material.

Oferta de cursos tecnológicos cresce 135% em institutos federais

SITE FOLHA.COM

Com foco no mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia cresceram nos últimos anos em ritmo acelerado, assim como a economia do país.

Responsáveis por grande parte das vagas oferecidas no Sisu (sistema do Ministério da Educação que usa a nota do Enem), os institutos federais estão distribuídos por todos os Estados --alguns têm até mais de um.

Dados de 2008 do Censo da Educação Superior, do MEC, mostram que o número de cursos de tecnologia nos institutos, que eram conhecidos como Cefets, cresceu 135% em seis anos --de 146, em 2002, para 343, em 2008.

Um dos motivos é que esses cursos podem formar profissionais especializados mais rápido. Em média, os tecnológicos duram de 2 a 3 anos, enquanto os bacharelados podem chegar a 5.

"Parte do mercado de trabalho não pode esperar tanto tempo [por um bacharel], e os tecnólogos têm uma formação tão qualificada quanto os bacharéis, só que mais específica", afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

O projeto de expansão dos institutos federais também faz parte de uma política do governo Lula, que pretende oferecer ensino superior gratuito nas cidades do interior.

Outro objetivo é criar cursos que possam suprir necessidades regionais do mercado. A carga horária costuma ser intensa, com cursos de período integral. "É muito bom, mas bem puxado", afirma Cássia Cabral, 23, que faz engenharia de controle e automação no IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de SP).

DIFICULDADES
Uma das dificuldades dos institutos é mostrar que os cursos de tecnologia são de ensino superior, e não de nível médio, como os técnicos. "O tecnólogo não é um técnico melhorado. [O tecnológico] É um curso superior, e quem sai dele pode fazer mestrado, doutorado", diz Consuelo Sielski Santos, reitora do instituto de SC.

A falta de parceria com empresas para realizar pesquisas é outro problema que alguns institutos encontram. "A maioria das empresas não nos conhece", diz Yoshikazu Suzumura Filho, reitor em exercício do IFSP.

ANDRESSA TAFFAREL

terça-feira, 20 de julho de 2010

Direito infanto-juvenil ganha espaço online

BLOG NOSSO MUNDO SUTENTÁVEL

Os direitos das novas gerações brasileiras ganharam um reforço online na semana passada. Exatamente no dia em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 20 anos, em 13 de julho, o Instituto Votorantim lançou o Via Blog (http://www.viablog.org.br/).

Nele, o internauta encontra, além de informações sobre o ECA, experiências bem sucedidas e debates a respeito de problemas e soluções quando o assunto é o direito infanto-juvenil.

O site é um espaço para quem quer aprender mais sobre como funciona a rede de proteção à infância e à adolescência no Brasil. Além disso, oferece a oportunidade para que o internauta contribua com relatos, perguntas e sugestões de matérias a respeito do tema.

- O Programa Via, do Instituto Votorantim, foi criado em 2006 para contribuir para a melhoria da qualidade de vida de crianças e de adolescentes e fortalecer as estruturas de gestão de organismo atuantes nesta área, como Conselhos Municipais e Fundos de Amparo.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Educação inclusiva é tema de seminário em São Borja

SITE INCLUSIVE.ORG

A secretaria municipal de Educação e Cultura promove nos dias 19, 20 e 21 de julho mais uma edição do Seminário Regional de educação inclusiva. O evento reunirá cerca de 900 educadores do ensino municipal de São Borja e dos outros 13 municípios de sua abrangência. O seminário contará com palestras sobre diversos temas, entre eles, a deficiência mental, super dotação, atendimento educacional especializado e transtornos mentais.

A Educação Inclusiva visa a construção de uma escola onde não existam mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e continuidade nos estudos de todos os alunos. Desde 2008 São Borja é pólo do programa de Educação Inclusiva, tendo realizado dois seminários anteriores para qualificação e aperfeiçoamento dos profissionais. Além de educadores da rede municipal, o próximo encontro também reunirá representantes de Bossoroca, Garruchos, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Nova Esperança do Sul, Roque Gonzales, Santo Antônio das Missões, Santo Cristo e São Luiz Gonzaga.

Nas escolas o programa é voltado para crianças e adolescentes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades. De acordo com a secretária de Educação e Cultura, Ana Cláudia Gattiboni Dutra, a inclusão de pessoas com deficiência em sala de aula comum das redes de ensino tem gerado ótimos resultados. “Estamos conseguindo passar por cima de barreiras que a sociedade criou para os indivíduos”, comemora.

Ana Cláudia afirma ainda que não pode-se negar o direito das crianças e adolescentes de conviverem com outras pessoas da sua idade, pois para ela, não há ambiente melhor para se aprender como com seus pares. “Vale destacar também que a inclusão não é uma questão de sermos bonzinhos com as pessoas. Todos têm o direito de participar e nós temos a obrigação de atender, e muito bem”, concluiu.
Palestras:

19 de julho – segunda-feira

- A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: Secretária Nacional de Educação Especial Claudia Pereira Dutra
- Deficiência Mental: Adriana Leite Limaverde Gomes- UFC- Universidade Federal do Ceará

20 de julho – terça-feira

- Altas Habilidades/Superdotação: Nara Joyce Wellausen Vieira – UFSM
- Atendimento Educacional Especializado – Salas de Recursos Multifuncionais: Francisco Dutra dos Santos Junior

21 de julho – quarta-feira
Transtornos globais do desenvolvimento (TGD): Carlo Schmidt – UFSM

Hotéis de Caxias já estão quase lotados por causa do Intercom

SITE DO JORNAL O CAXIENSE - Caxias do Sul

O Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom) 2010 ocorre em Caxias apenas daqui a dois meses, mas os hotéis da cidade já estão praticamente lotados para os dias do evento, de 2 a 6 de setembro.

Por causa disso, além dos hotéis de Caxias e região, a organização do evento disponibilizou alojamentos no Campus 8 da UCS, na Vila Olímpica, no Serviço Social do Comércio (Sesc) e na Sede Recreativa da Marcopolo para os congressistas vindos de todo o país. Desses locais, apenas a sede da Marcopolo ainda tem vagas disponíveis.

No Intercity Hotel, por exemplo, restaram apenas as suítes. Dos 118 quartos, 100 já estão ocupados para a data. Assim como no Hotel Ibis, cujos 140 quartos já estão reservados.

“Não são todos os leitos da cidade que já estão ocupados, mas é uma bela de uma procura”, diz Márcia Ferronato, diretora executiva do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) da Região da Uva e do Vinho.

Ela explica que pelo histórico de participantes de outras edições do Intercom em outras cidades, com cerca de quatro mil participantes, o Sindicato se preparou para oferecer leitos em municípios da região, como Bento Gonçalves e Farroupilha, que já estão sendo reservados.

“Na região são seis mil leitos, em Caxias são cerca de 3.300, que também podem estar ocupados com outros clientes. Por isso abrimos para outras cidades também. Vai lotar, com certeza. Mas tem lugar para todos na região”, afirma Márcia.

Solange Andrighetti, gerente de hospedagem do Cosmos Hotel explica que 50% da capacidade do hotel, que tem 90 leitos, foi destinada aos congressistas, e que esses quartos já estão todos reservados. Um deles, inclusive, para um grupo de participantes de São Paulo, que ocupará cerca de 20 leitos. O restante, ela diz que estão destinados aos clientes usuais do hotel.

“Teve bastante procura. E tem reservas de dois, três meses atrás. A informação que temos é de que não tem mais vagas na cidade”, diz Solange.

O Intercom, encontro de estudiosos da comunicação, vai acontecer na Universidade de Caxias do Sul pela primeira vez. Informações pelo blog do Intercom ou pelo site.

Teatro para a droga sair de cena

Comunicação Portal Social

Os alunos do Instituto Leonardo Murialdo não veem a hora de percorrer os palcos da cidade para mostrar seu talento como atores e também contribuir para que o crack saia de cena. Os ensaios uma vez por semana demonstram a vontade dos alunos de apresentar a peça além dos muros da escola.

O teatro integra o projeto Vida bem Vivida. Mas é por se destacar com um trabalho de prevenção muito mais abrangente, que inclui a profissionalização de jovens, aulas em turno integral e oficinas gratuitas, que o Murialdo é uma das 13 instituições do Estado selecionadas para receber doações da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho. O valor para conceber a montagem teatral e levá-la aos bairros foi orçado em R$ 17,6 mil.

“Ficou combinado que a gente arrecadaria uma parte e a outra metade a Fundação estaria colocando”, explica Elói Gallon, coordenador de projetos do Instituto Murialdo.

Dos R$ 16,5 mil destinados até agora ao Murialdo, metade é de doações da campanha Crack, Nem Pensar. O restante vem do que foi depositado nas urnas distribuídas nos núcleos do Murialdo na cidade e doado no site Portal Social.

Ainda faltam R$ 1,1 mil para o projeto sair do papel. O prazo para que as instituições consigam alcançar a meta de captação se encerraria no dia 30 de junho, mas foi estendido até 31 de julho.

“Muito provavelmente vamos atingir a meta na maioria das instituições e devemos alavancar cerca R$ 350 mil ao todo. O importante é que todas arrecadaram, mesmo que algumas não atinjam os 100%”, salienta Alceu Terra Nascimento, gerente-executivo da Fundação.

Alunos, pais, professores e a comunidade escolar do Murialdo se esforçam para fazer o projeto se difundir pela cidade com muito mais intensidade do que vêm se propagando as drogas.

“Estamos ansiosos para mostrar a quem pensa que drogas como crack nunca chegarão perto que estão em toda parte e atingem tanto pobres quanto ricos”, diz uma das atrizes da peça, Carla Maria Moura, 15 anos, da 8ª série.

Como será o espetáculo Desde o início do ano letivo, 15 alunos do Instituto Murialdo trabalham na criação da peça, cujo título temporário é A Sociedade Ideal, dirigida pela professora de teatro Nilceia Kremer, 30 anos. A montagem, que está em fase de conclusão, vai misturar interpretação com técnicas circenses a fim de chamar atenção para a epidemia do crack.

“O tema que estamos abordando é amplo e atemporal para a construção de cidadania. O vício do crack não nasce ao acaso, ele é um processo cíclico e está interligado com diversos outros vícios de comportamento da sociedade, que vamos mostrar”, antecipa Nilceia.

A estreia do espetáculo está prevista para o Festival Recria – Fazendo Arte e Educação do Instituto Murialdo, no dia 16 de outubro.

Faça sua doação Quer ajudar o Instituto Leonardo Murialdo a alcançar sua meta na campanha Crack Nem Pensar?

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Os segredos das escolas gaúchas com melhor desempenho no Enem 2009

Quais são e como trabalham as cinco instituições do RS de maior destaque no exame

Quatro escolas privadas e uma instituição federal obtiveram as melhores notas na edição de 2009 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Rio Grande do Sul. O ranking oficial, divulgado hoje pelo Ministério da Educação, revela que a elite da educação brasileira e gaúcha ainda se concentra nas redes particular, federal e de ensino técnico. Graças aos seus resultados, os alunos dessas escolas tiveram acesso a mais e melhores vagas nas universidades públicas.

De forma inédita, o resultado do Enem de 2009 foi utilizado ao longo de 2010 como critério para seleção de novos alunos. No começo do ano, foram oferecidas 47,9 mil vagas em 51 instituições. Em junho, 35 instituições ofereceram 16,5 mil vagas para o segundo semestre letivo

1° Colégio Sinodal - São Leopoldo

A formação do solo gaúcho é conhecida em uma viagem a Santa Maria.
A descoberta da fauna e da flora ocorre durante aulas de mergulho em Santa Catarina.
Uma expedição ao frio de Gramado serve para estudar o clima.

Tirar os alunos da sala de aula e levá-los para conhecer de perto a realidade que estão estudando é um dos segredos do Colégio Sinodal, de São Leopoldo, que obteve a melhor colocação entre todas as escolas do Rio Grande do Sul no Enem. A direção relaciona o resultado ao tempo que os alunos permanecem no estabelecimento - pela manhã e quase todas as tardes. Os estudantes fazem provas duas vezes por semana e respondem a simulados toda sexta-feira, fazendo o conteúdo ser bem assimilado.

Quem se destaca é elevado ao posto de monitor e ganha descontos na mensalidade, por mérito. Na escola, 60% destes professores são mestres ou doutores e recebem incentivos financeiros para se atualizar em congressos e especializações. — Acima de tudo, temos de criar nos nossos alunos uma abertura de visão do mundo. Se conseguirmos isso, vamos torná-los pessoas mais críticas, com mais argumentos e experiências de vida — diz o diretor-geral, Ivan Renner.

O perfil
- Alunos: 934 (do berçário ao Médio)
- Professores: 82
- Mensalidade: R$ 755 (Ensino Médio



2° Colégio Politécnico da UFSM - Santa Maria

Os títulos de melhor escola privada do Estado e segunda no ranking geral do Enem encheram de orgulho alunos e professores do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para o diretor, Canrobert Kumpfer Werlang, a nota no exame demonstra que os colégios públicos têm condições de competir com os privados em qualidade.

A nossa fórmula de sucesso passa pela proposta pedagógica, pelo corpo docente e pelos alunos. O resultado no Enem não é uma surpresa, mas sim um resultado do nosso trabalho — diz ele. Para o diretor, os alunos são um diferencial, porque sabem o que querem. Emanoelle Scheid, 17 anos, do 3º ano, confirma a teoria.Com o Enem e o vestibular na cabeça, ela se sente segura para os desafios: — Somos bastante exigidos, mas sabemos que isso é necessário para alcançar nossos objetivos

O perfil- Alunos: 119
- Professores: não informado
- Mensalidade: gratuito



3° Colégio Mutirão - Caxias do Sul

Dono da terceira melhor nota no Estado, o Colégio Mutirão, de Caxias do Sul, trata os conteúdos de forma interdisciplinar. O modelo se casa à perfeição com o exame, organizado em grandes áreas do conhecimento. — Antes de o Enem surgir, a escola já trabalhava de forma integrada — diz a coordenadora pedagógica, Márcia Petteffi.

Na sexta, havia professores de história geografia e física na sala da 8ª série para ensinar sobre a II Guerra Mundial. — Dessa forma, o aluno vai conseguir fazer relações com outras disciplinas — explica a professora de história Joseane dos Reis.

O perfil
- Alunos: 340
- Professores: 50
- Mensalidade: R$ 504,90 (1º e 2º anos) e R$ 712,90 (3º ano, com pré-vestibular)

4° Colégio Nossa Senhora Aparecida - Nova Prata


No Colégio Nossa Senhora Aparecida, de Nova Prata, 27 alunos do 3º ano fizeram o Enem, colocando o estabelecimento entre os cinco melhores do Estado. Giovana Bristot, 18 anos, alcançou 727 pontos, aproveitados para ingressar no curso de Biomedicina da UFRGS.

Ela compara o Aparecida à escola pública de onde veio: — A cobrança e a carga horária são muito maiores. A carga horária do Ensino Médio inclui aulas em três tardes, além do turno da manhã.

O perfil
- Alunos: 450
- Professores: 45
- Mensalidade: R$ 559 (1º e 2º anos) e R$ 767 (3º ano

5° Colégio Israelita - Porto Alegre

Primeiro colocado na Capital, o Colégio Israelita Brasileiro orgulha-se de conhecer os pontos fracos e fortes de cada um dos alunos. A partir daí, as dificuldades são tratadas caso a caso, o que torna o aprendizado mais fácil. Outro segredo está na sede por conhecimento dos estudantes, acredita o professor de química Alberto Jacó Becker: — Dia de avaliação é uma neura geral. Depois, quando recebem as notas, os alunos querem saber o porquê de as respostas estarem certas ou erradas. O desempenho também se explica pelo fato de os alunos se empenharem para conquistar uma vaga na UFRGS. — Todos são inteligentes e querem ser os melhores - diz Bruna Engelman, 16 anos.

O perfil
- Alunos: 740, 156 deles no Ensino Médio
- Professores: 110, 27 deles no Ensino Médio
- Mensalidade: R$ 1.036.


Fonte:Zero Hora.

Mais uma vez, ranking do Enem mostra desigualdade entre escolas públicas e privadas

Escolas gaúchas não aparecem nem entre as 30 melhores, mas Estado tem a melhor média nacional

Das 20 melhores escolas de ensino médio do país, 12 estão na Região Sudeste, quatro na Região Centro-Oeste, quatro na Nordeste e apenas duas são públicas. O diagnóstico, que mostra a desigualdade entre as instituições dependendo da localidade ou do gestor, está no resultado do desempenho por escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação

O desempenho das escolas foi calculado com base na média total obtida por seus alunos nas provas objetivas e na redação. A média nacional, segundo o Inep, foi de 500 pontos. As escolas particulares conquistaram os melhores resultados e são maioria no ranking, com 18 das 20 posições

A melhor escola do país, segundo os resultados do Enem 2009, é o Colégio Vértice, de São Paulo, com média total de 749,7. Em seguida, estão o Instituto Dom Barreto, de Teresina, com 741,59 pontos, e o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, que liderou a classificação nos últimos dois anos e, em 2009, teve média total de 741,32 pontos. As duas únicas instituições públicas da lista das 20 com melhor desempenho no Enem são escolas ligadas a universidades.

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV) obteve média total de 734,66 pontos e ficou com a sétima colocação no ranking. Ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o Colégio de Aplicação Fernando R. da Silveira teve média total de 722,58 e aparece na 17ª posição. Com 249,25 pontos, metade da média nacional, o pior desempenho no exame foi o da Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, em Santo Antônio do Içá, no Amazonas.

A participação no Enem é voluntária. Escolas com menos de 2% de participação de alunos no exame não tiveram suas médias divulgadas. Escolas do RS não aparecem nem entre as 30 melhores O Rio Grande do Sul mal apareceu no seleto grupo das melhores escolas públicas e privadas do país no Ensino Médio. Na lista das cem instituições com maior nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser divulgada pelo Ministério da Educação, há apenas duas instituições gaúchas.Nenhuma delas está entre as 30 primeiras.

O desempenho gaúcho se assemelha ao da edição anterior, quando o top 100 da educação nacional também contou com apenas uma dupla rio-grandense - um dos estabelecimentos era o atual melhor colocado gaúcho, o Colégio Sinodal de São Leopoldo. — Por causa da imagem edulcorada que tínhamos da qualidade da escola gaúcha, pode ter ocorrido uma acomodação. Achávamos que estávamos muito bem e agora vemos que não estamos tão bem — avalia Helena Sporleder Côrtes, professora da Faculdade de Educação da PUCRS

Fonte: Zero Hora.

Escolas gaúchas ficam fora das 30 melhores no Enem 2009

Com raros representantes na lista das escolas com melhores notas no país, o RS conquistou a liderança na média geral.

O Rio Grande do Sul mal apareceu no seleto grupo das melhores escolas públicas e privadas do país no Ensino Médio. Na lista das cem instituições com maior nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser divulgada pelo Ministério da Educação, há apenas duas instituições gaúchas. Nenhuma delas está entre as 30 primeiras.


O desempenho gaúcho se assemelha ao da edição anterior, quando o top 100 da educação nacional também contou com apenas uma dupla rio-grandense - um dos estabelecimentos era o atual melhor colocado gaúcho, o Colégio Sinodal de São Leopoldo.

— Por causa da imagem edulcorada que tínhamos da qualidade da escola gaúcha, pode ter ocorrido uma acomodação. Achávamos que estávamos muito bem e agora vemos que não estamos tão bem — avalia Helena Sporleder Côrtes, professora da Faculdade de Educação da PUCRS.

Uma mudança na forma de cálculo, porém, impede uma comparação direta entre as notas de 2008 e 2009. Até 2008, os participantes eram avaliados em uma escala de 0 a 100. Agora, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) usa um sistema mais complexo, baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI) e usado em vestibulares. Por ele, as questões ganham peso diferente conforme o grau de dificuldade, e não se distribuem em uma escala pré-fixada de mínimo e máximo. O número 500 representa a média geral de quem realizou a prova. Quanto mais distante for a nota para cima, melhor o aluno se saiu.

Apesar disso, é possível constatar que a elite da educação brasileira e gaúcha ainda se encontra nas redes particular, federal e do ensino técnico - que atingem as maiores médias totais (combinação da nota da prova objetiva e da redação, e usadas como parâmetro por ZH neste caderno). Em Porto Alegre, por exemplo, os alunos da escola privada de Ensino Médio Regular com pior nota no Enem ainda conseguiram superar 60% dos colégios estaduais da cidade que tiveram média total calculada.

O valor mais baixo registrado por um estabelecimento privado convencional (excluindo Educação de Jovens e Adultos) foi de 548,94. Se pertencesse à rede estadual, teria ficado à frente de 50 das 84 instituições desse sistema localizadas na Capital.

As melhores escolas públicas, por sua vez, fogem ao modelo tradicional. Das 10 primeiras colocadas no Rio Grande do Sul, apenas duas têm perfil mais convencional. Cinco são federais - das quais duas são militares. As outras cinco são estaduais, mas uma também tem vinculação militar (o colégio Tiradentes, vinculado à Brigada Militar), e duas são estabelecimentos de ensino técnico.

Liderança na média geral

O desempenho gaúcho guarda uma curiosidade. Como um time sem estrelas, mas competitivo, o Estado vai bem quando se calcula uma média geral para todos os estabelecimentos e se compara com a nota de outras regiões. Nesse ranking hipotético, elaborado por ZH, os rio-grandenses ficam na primeira posição graças ao melhor desempenho dos alunos de colégios estaduais em relação aos colegas de outros Estados e pelo fato de não contarem com nenhum representante entre os cem piores colocados.


O Inep esclarece que não fez cálculos estaduais e não considera o Enem como indicador de qualidade das unidades da federação, porque a participação no exame é voluntária. Mesmo assim, a professora da Faculdade de Educação da PUCRS Helena Sporleder Côrtes acredita que uma análise mais abrangente do Enem pode ser útil:

— Se a análise isolada mostra que não estamos entre os melhores, a avaliação coletiva mostra que também não estamos entre os piores — argumenta Helena.


Na lista das cem escolas com as maiores médias no Enem 2009 - dominada por instituições particulares ou gratuitas com perfil diferenciado, a exemplo das federais e militares - há apenas uma legítima representante da tradicional escola pública gaúcha. A Escola Estadual de Ensino Médio Presidente Costa e Silva, localizada no bairro Medianeira, em Porto Alegre, fica atrás apenas do colégio Tiradentes, vinculado à Brigada Militar, e da técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha - ocupando a primeira posição dos estabelecimentos públicos de perfil convencional.

A média total (prova objetiva mais redação) conquistada pelo estabelecimento foi 627,58. Essa marca supera o valor obtido por 70% das instituições privadas do Estado que receberam nota no exame do Ensino Médio.



Fonte: Zero Hora.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Inscrição do Crianças do RS Escrevendo Histórias vai até final do mês

SITE DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO RS

Alunos de todas as séries do Ensino Fundamental das escolas estaduais podem inscrever gratuitamente seus trabalhos para o Programa Crianças do Rio Grande Escrevendo Histórias, organizado pela Secretaria Estadual da Educação (SEC), através do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Sebe), até o dia 30 de julho. Os melhores textos e produções gráficas selecionados serão publicados em um livro que será lançado na Feira do Livro de Porto Alegre deste ano.

O Programa Crianças do Rio Grande Escrevendo Histórias tem como objetivo a formação do hábito da leitura, produção textual e valorização do aluno no contexto educacional. Os estudantes interessados em participar deste projeto devem encaminhar material por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). O regulamento do programa pode ser encontrado no site da SEC (www.seduc.rs.gov.br) dentro da seção SEBE. Mais informações também podem ser obtidas diretamente pelo telefones: (51) 3288-4793 e 3288-4785.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Seleção para Harvard é uma das mais criteriosas do mundo

COLUNA EDUCAÇÃO DO SITE ÚLTIMO SEGUNDO

Harvard é uma das faculdades mais seletivas do mundo. Provavelmente a mais. Para o ano acadêmico que começa no próximo mês de setembro, 30.489 jovens se inscrevaram para o bacharelado e apenas 2.110 foram aprovados. Não há nota de corte. Todo material enviado pelos candidatos é lido meticulosamente do começo ao fim por pelo menos dois funcionários da equipe responsável pela seleção.

O sistema de graduação nos Estados Unidos é muito diferente do brasileiro. E em Harvard, em particular, o aluno não escolhe previamente em que área vai se formar. A universidade oferece dois tipos de bacharelado, que é chamado de “undergraduate program”: em Artes e em Ciências. Nos primeiros três semestres, os estudantes não precisam escolher em que área querem se especializar. “É um processo de autoconhecimento. Eles têm a chance de descobrir do que gostam ao longo do curso”, diz Jim Pautz, profissional responsável pela primeira análise das inscrições dos brasileiros no processo de seleção. Das 32 matérias necessárias para obter o diploma, apenas oito são obrigatórias, ou seja, os alunos escolhem 75% das aulas que vão frequentar.

Diferentemente do Brasil, algumas profissões, como Direito e Medicina, exigem um segundo diploma nos Estados Unidos, os chamados “graduate programs”, além do da graduação. O presidente americano, Barack Obama, por exemplo, primeiro se formou em Ciências Políticas, pela Universidade de Columbia, em Nova York, e só depois pode inscrever-se para o conceituado curso de Direito em Harvard, onde foi aceito.

Nos Estados Unidos, ao invés de cada universidade promover um vestibular, elas geralmente solicitam o resultado de dois testes: o Scholastic Aptitude Test (SAT) e o American College Testing (ACT). O SAT é um exame mais analítico, consiste em interpretação de texto, gramática, redação e matemática. Já o ACT é mais voltado para checar o aprendizado ao longo dos anos de escola. As questões avaliam o conhecimento do aluno em inglês, matemática, ciências, interpretação de texto e redação. A pontuação máxima desses testes é 800, e a média, 500. A maioria dos aprovados para estudar no Harvad College obtém acima de 600 pontos.

Além dos resultados do SAT e do ACT, a comissão julgadora avalia o histórico escolar dos candidatos. “Nossos alunos geralmente fizeram parte do grupo dos 10% melhores em suas escolas”, diz Pautz. Mas notas boas não garantem o passaporte para Harvard. “Olhamos o todo. Avaliamos se o estudante trabalha ou não, se precisou, por exemplo, cuidar de irmãos mais novos, se seus pais cursaram faculdade. São situações que influenciam nas oportunidades que o estudante teve na vida”, afirma Pautz. “Cada caso é um caso.”

O interesse do estudante fora da sala de aula é outro ponto fundamental no processo de seleção. No formulário de inscrição para a graduação, há uma pergunta específica sobre isso. Os avaliadores querem saber quais são os hobbies do candidato, suas atividades extracurriculares, se já trabalhou como voluntário em algum lugar. “A vida no campus é um elemento forte no ambiente universitário americano. Buscamos alunos que queiram aproveitar não só as vantagens acadêmicas que oferecemos, mas de todo o campus”, diz Pautz. “Se a pessoa canta, toca algum instrumento ou joga futebol, queremos saber. O importante é que seja algo pelo qual ela tenha profundo interesse.”

No processo de seleção para o MBA na Harvard Business School (HBS), considerada uma das melhores escolas de negócios do mundo, isso também é levado em conta. “Nós buscamos pessoas com perfil de liderança e essas informações nos ajudam muito para conhecer melhor os candidatos”, diz Pauline Jennett, uma das responsáveis pela seleção para o MBA. No último ano, foram cerca de 9.500 candidatos para pouco mais de mil vagas.

Na HBS, são analisadas as notas durante a graduação e a obtida no GRE General Test ou no Graduate Management Adminission Test (GMAT) – são aceitos os dois exames. A escola de negócios de Harvard pede ainda o TOEFL, certificado de proficiência em inglês, para os estudantes estrangeiros (o Harvard College também exige inglês fluente, mas não requer nenhum tipo de certificato).

Outra diferença é que no processo de seleção para a graduação não há entrevistas pessoalmente, enquanto na HBS, sim. Neste ano, cerca de 1.800 candidatos foram entrevistados. “O estudante não precisa vir até os Estados Unidos conversar com a gente. Oferecemos a possibilidade de a entrevista ser feita em vários países, ele escolhe onde for mais conveniente”, diz Jennett.

Dicas úteis
- Não deixe a inscrição para a última hora. Os candidatos aprovados geralmente começam a se dedicar para os testes e a preparar toda a documentação necessária com pelo menos seis meses de antecedência. A média é um ano.

- Depois de escrever, ler e reler as redações solicitadas, peça para alguém que conhece você bem lê-las. Essa pessoa ajudará a avaliar se você conseguiu expressar suas qualidades de forma clara e convincente. Mas não peça a opinião de muitas pessoas para não correr o risco de ficar confuso e despersonalizar o texto.

- Solicite cartas de referência somente a pessoas que conhecem você profundamente, como professores ou chefes diretos. Mais importante do que o cargo de quem envia a carta de recomendação é o que essa pessoa poderá dizer a seu respeito que o diferencie dos demais candidatos.

- Caso você tenha tido notas baixas em algum período da escola ou da faculdade devido a problemas pessoais, como doença ou a morte de um parente, destaque essa informação. A equipe responsável pela escolha dos estudantes lê todo o material encaminhado pelo menos duas vezes e analisa caso a caso.

- Não deixe de concorrer a uma vaga em Harvard, seja na graduação, no MBA, na pós ou no doutorado, devido aos custos com o curso e estadia. A universidade analisa a condição financeira de cada um dos alunos aprovados e, dependendo do caso, banca 100% das despesas. Cerca de 70% dos estudantes recebem algum tipo de ajuda financeira. A instituição também auxilia na obtenção de empréstimos junto a bancos americanos.

- Uma vez por ano, geralmente em maio ou junho, um profissional da comissão julgadora da HBS faz uma apresentação no Brasil sobre o curso de MBA. Para ser informado por email sobre esses e outros eventos de seu interesse, basta se cadastrar no site da escola, clicando aqui.

- Para mais informações sobre como estudar em universidades americanas, acesse o site do Instituto de Liderança do Rio (ILRIO), organização não-governamental criada em 2009 por ex-alunos brasileiros das universidades de Harvard, Princeton e Pennsylvania.


Por Silvana Mautone, especial para o iG, de Cambridge

10º Encontro sobre o Poder Escolar inicia dia 19

Tem início na próxima segunda-feira (19), às 8h30, no Theatro Guarany, a 10ª edição do Encontro sobre o Poder Escolar, que se estende até a quinta-feira (22). O evento abre espaço para apresentação, discussão e análise de temas relevantes para o processo ensino-aprendizagem e a formação de professores e funcionários da educação básica.

A proposta dos Encontros sobre o Poder Escolar é de investir na autonomia e na capacidade da escola formular com a comunidade escolar um projeto pedagógico adequado e valorizar os profissionais da educação. O Encontro oportuniza que os profissionais da educação se encontrem, aprendam, compartilhem angústias e sucessos, trazendo à luz as potencialidades criativas de professores que no dia-a-dia vão compondo os cenários escolares.

O evento na área educacional tem o reconhecimento dos profissionais da educação por contemplar funcionários, professores, alunos e, neste ano, terá também a participação dos pais.

O encontro é promovido pela Faculdade de Educação da UFPel, Escola de Educação da UCPel, 24º Núcleo do CPERS/Sindicato, Secretaria Municipal de Educação (SME), Conselho Municipal de Educação (CME), 5ª. Coordenadoria Regional de Educação e Instituto Federal Sul-riograndense.


Fonte: ClicRBS - Pelotas - por Bianca Zanella.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Como proteger seu filho na internet

BLOG DELAS DO PORTAL IG

As crianças brasileiras são campeãs mundiais de tempo passado online: elas ficam, em média, 18,3 horas por semana conectadas à internet. A média mundial é de 11,4 horas por semana - 10% a mais do que no ano passado, quando a média era 9,17 horas semanais. Este e outros dados interessantes sobre a relação das crianças com a web - e o papel dos pais nesta equação - foram divulgados ontem em um relatório de uma empresa de segurança online.

De acordo com o Norton Online Family Report, realizado com mais de 9.800 pessoas em 14 países - entre eles Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão e Reino Unido - 4 a cada 10 pais afirmam que sempre sabem o que seus filhos estão fazendo online. Um número surpreendentemente alto diante da quantidade de crianças que afirmam ter "experiências negativas" na web: 62% das entrevistadas. Será que os pais realmente monitoram seus filhos?

"É possível que eles monitorem o computador de casa, mas muitas vezes as crianças acessam de locais públicos", alerta a advogada Marcela Macedo, do escritório especializado em direito digital PPP Advogados e coordenadora do Movimento Criança Mais Segura na Internet.

52% dos pais admitiram que estão conscientes das atividades internéticas das crianças somente "algumas vezes". Só 5% dos pais confessaram não ter a menor ideia do que os filhos fazem online. Mas, para as crianças, 20% dos pais não sabem de suas atividades e paradeiros virtuais.

E, afinal, o que as crianças fazem online?

Segundo as respostas delas mesmas, 83% jogam, 73% navegam pela internet, 71% fazem tarefas escolares e 67% conversam com os amigos.

Seis a cada 10 pais se preocupam com a possibilidade de seus filhos ficarem expostos a conteúdos indecentes. Eles temem, ainda, que as crianças forneçam informações pessoais demais. Uma preocupação que, para Marcela, tem muita razão de ser. "A criança pode não publicar o endereço da escola onde estuda, mas posta, por exemplo, uma foto com a camiseta do uniforme. Ela não tem experiência suficiente para filtrar aquilo que ela publica, ou para entender o risco que estas informações podem trazer", diz ela.

Experiências negativas

Na pesquisa mundial, 62% das crianças disseram ter tido experiências negativas online. 41% delas relataram ter sido convidadas a fazer parte de redes sociais por pessoas que não conheciam. 33% baixaram vírus. 25% viram imagens violentas ou de nudez e 10% foram convidadas por pessoas desconhecidas a se encontrar com elas na vida real.

As crianças reagem a estas experiências negativas de maneiras diferentes. Mais de um terço delas sentem raiva, frustração, medo e preocupação depois das experiências. Um quinto sentem-se envergonhadas, pois acreditam que a culpa pela experiência é delas.

"É fundamental que as crianças saibam que seus pais vão ouvi-las e ajudá-las a corrigir as coisas", recomenda Marian Merritt, Conselheira de Segurança na Internet da Norton, no relatório. Marcela concorda e revela a palavra-chave para que os filhos naveguem com segurança: participação. "Os pais precisam participar da vida digital dos filhos, para evitar ao maximo que as coisas ruins cheguem às crianças. O que eles acharem necessário para a segurança dos filhos, devem fazer", recomenda. É importante lembrar que os pais também devem conhecer a rede: "Não há como orientar sem conhecer", finaliza.

Dicas práticas para monitorar o uso da internet por seu filho

- De tempos em tempos, pesquise os nomes da criança em um sistema de busca, para ver o que aparece.

- Dependendo da idade de seu filho, vale ter as senhas de emails, programas de mensagens instantâneas e redes sociais das quais eles participam. Você pode criar os perfis junto a ele.

- Navegue junto à criança e estabeleça horários para o uso do computador em casa.

- Instale um bloqueador de endereços impróprios.

- Navegue sozinho, participe das redes sociais em que seus filhos se encontram, tenha perfis de programas de mensagens instantâneas. É preciso conhecer para ensinar.

- Deixe o computador de casa em um lugar de passagem, como numa mesa no corredor ou na sala.